domingo, 2 de outubro de 2011

Nada se consegue sem um bom orçamento

Muitas vezes projetos bem concebidos do ponto de vista conceitual são comprometidos pela inexistência de recursos para financiar as atividades programadas. Nenhum grande cientista consegue atingir seus objetivos se deixa de aprender desde os primeiros anos de atuação a obter financiamento para viabilizar na prática as suas propostas. Nada mais ingênuo do que pensar que uma boa idéia na cabeça basta para transformar alguém em um cientista reconhecido pela originalidade de suas descobertas.  Cada vez mais o trabalho científico pressupõe ações complementares que vão da proposição de bons projetos, formação de equipes qualificadas, obtenção de recursos, construção de uma infraestrutura de pesquisa e cumprimento de prazos acordados.

O financiamento dos projetos varia de acordo com os tipos (Individuais ou Institucionais) e os modelos de obtenção dos recursos (Público, Privado, Comunitário ou Misto. Os projetos individuais normalmente são mais simples e desenvolvidos por pesquisadores em formação ou recém formados enquanto os institucionais são realizados por equipes vinculadas a uma determinada organização. Os melhores resultados são obtidos quando se consegue diversificar as fontes de financiamento. Se, por um lado, numa estratégia de longo prazo nenhum país se constitui como referência na área de Ciência, Tencologia e Inovação sem uma política de financiamento público. Por outro, tampouco se recomenda a total dependência das fontes governamentais. O financiamento privado, oriundo do re-investimento de parte dos lucros obtidos com pesquisa e inovação, e o financiamento comunitário são essenciais para a consolidação de um sistema de pesquisa sólido e diversificado.

A elaboração de um orçamento adequado é tão importante como aprender a revisar a bibliografia, delimitar o objeto de estudo, definir a metodologia aplicada e o cronograma de atividades. Atualmente, na formação dos jovens pesquisadores, uma das lacunas menos preenchidas é justo como ensinar a viabilizar a execução dos projetos concebidos. Nos processos de seleção de cursos de pós-graduação e, menos ainda nos trabalhos de conclusão de graduação, são raros os casos em que são cobrados nos projetos a elaboração de um orçamento, incluído como item obrigatório, que indique com clareza a existência de recursos para a conclusão do trabalho e a capacidade do coordenador de obter financiamento e utilizar de forma correta  os recursos existentes em cada uma das etapas do cronograma.

Com um abraço,

Elias.

Um comentário:

randy disse...

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Randy
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